top of page

Liderança Feminina: o que podemos aprender quando a princesa é valente para realizar seus sonhos


A presença de mulheres em posições estratégicas é algo cada vez mais comum nas empresas. Porém, o estudo Panorama Mulher 2019, realizado pelo Talenses e o Insper, constatou que a probabilidade de uma mulher se tornar diretora é 50% menor do que a de um homem. Este cenário mostra que as mulheres ainda precisam enfrentar uma longa batalha para conquistar um cargo de liderança.


Seja para liderar uma equipe, seja para comandar um negócio inteiro, é importante que as profissionais que chegam (ou desejam chegar) nessa posição, se mantenham preparadas para lidar com os desafios do mercado.


Ainda muito jovens, ao ouvir histórias infantis, muitas mulheres crescem sonhando viver o seu conto de fadas. Mas este texto não tem o foco romântico, não. Aqui vamos falar da força feminina que vai além das histórias infantis. Das princesas delicadas que lutaram para conquistar seu espaço. Você vai encontrar muitas Princesas com este perfil. Mas escolhemos buscar no filme Valente algumas lições que contribuirão para o desenvolvimento da liderança feminina.


O filme, ambientado na Escócia medieval em meio a um universo masculino, conta a história da Princesa Merida que, por tradição, deve seguir os costumes do seu reino e tornar-se rainha ao lado do cavalheiro que conseguir a sua mão durante um torneio de arco e flecha. Mas Merida está determinada a trilhar o seu próprio caminho e desafia essa tradição ancestral. Isto, por si só, já nos apresenta uma lição bem conhecida das mulheres no mercado de trabalho ocupando posições que antes eram consideradas exclusivamente masculinas. Vemos princesas guerreiras como Merida, diariamente, lutando para mostrar que a mulher pode ser o que ela quiser.


Mas, além disso, escolhemos este filme porque ele apresenta duas personagens fortes de liderança feminina: a Rainha Elinor e a Princesa Merida. Apesar de quererem a mesma coisa, a felicidade de Merida e a sustentabilidade do reino, elas têm planos diferentes para resolver a questão.


A boa comunicação como base da negociação

Claramente existia uma deficiência na comunicação entre Elinor e Merida: elas não se ouviam.


Ambas apresentavam dificuldades de entender o ponto de vista uma da outra, fazendo pouco esforço para mudar essa situação. Ao invés de conversarem e argumentarem, elevavam a voz uma com a outra, o que prejudicou o relacionamento entre elas e, também, dificultou que conseguissem chegar a um resultado comum nessas discussões.


Com isso aprendemos que, quando se está na posição de liderança, o gasto de energias em debates longos e exaltados não levam a lugar nenhum. É mais prudente ouvir e compreender o cenário e as razões do outro para, então, ter argumentos suficientes para negociar o que for preciso e chegar na melhor solução.


Diferentes gerações em um só reino


A Rainha Elinor é uma mulher forte, que ocupa uma posição de grande poder dentro do reino. Ela era ainda muito ligada às tradições e, em seu pensamento, as coisas deveriam ser tratadas e conduzidas da forma como sempre foram feitas. “Sempre foi assim e assim devemos seguir”. O famoso “em time que está ganhando não se mexe”.


Merida, uma jovem que estava se preparando para assumir a mesma posição da mãe no futuro, tinha uma visão diferente de como poderia conduzir o seu reino e, assim como acontece nas empresas, os conflitos entre as gerações se apresentou.


Como já dissemos anteriormente, a comunicação é a base para boas negociações. Para isso, a liderança precisa estar aberta ao novo. Ser flexível ao ouvir ideias diferentes das suas é fundamental para ter sucesso com a equipe.


Responsabilidade com as decisões


Com certeza sabemos que toda decisão tomada traz consequências. Positivas ou negativas. A questão é que precisamos nos responsabilizar pelas decisões que tomamos ao longo da vida e, claro, na nossa liderança.


Ao se deparar com as dificuldades de convencer seus pais de que queria uma história diferente para a sua vida, Merida tentou encontrar uma solução fácil para a questão. Isso custou a sua relação com a mãe por um bom tempo. Merida precisou lidar com as consequências disso, tendo de buscar uma forma de consertar o que causou e recuperar o relacionamento com a Rainha Elinor.


O aprendizado para nós é que, quando estamos com dificuldade de expor nossas ideias, não há como encurtar o caminho. O diálogo, aberto e transparente, é a melhor forma para solucionar qualquer problema de relacionamento que possa aparecer e, para isso, as duas pessoas precisam estar dispostas a ouvir e a se esforçar.


Alianças são importantes para vencer batalhas


O reino de Merida tinha alguns aliados. Esses aliados, chamados de clãs, colocaram seus filhos primogênitos em uma disputa para ver qual dos clãs conseguiria a mão de Merida para casamento. Aliás, esses clãs disputavam entre si para tudo, mesmo sendo aliados.


Você já viu isso acontecer nas empresas? Áreas e departamentos de uma mesma empresa, que dependem uns dos outros para obter resultado, mas que ficam concorrendo para provar qual é a mais importante?

Levante a bandeira branca e acabe com essa guerra! Dentro da empresa a missão da liderança não é guerrear com as outras áreas. A união entre as áreas é importantíssima para conquistar espaço e vencer a batalha principal no mercado.


“Nosso destino vive dentro de nós. Você só precisa ser valente o bastante para vê-lo.”

Talvez você esteja se perguntando: “Onde encontrar forças para fazer as mudanças necessárias e continuar lutando”? Acredite, sabemos que você precisa travar batalhas enormes para realizar seus sonhos. Temos certeza de que você compete em torneios de arco e flecha todos os dias pelo direito de decidir sobre seu futuro. E sabemos que muitas vezes é exaustivo precisar negociar e/ou defender seu ponto de vista.



Mas o que você precisa ter em mente é que suas decisões, somadas às suas ações, determinam o seu destino. Está tudo dentro de você. Só precisa ser valente o bastante para ver.







1.170 visualizações0 comentário
bottom of page